Revista 6: Entre 2012 e 2019, o CBHSF investiu em inúmeros projetos, todos com o mesmo fim: melhorar a qualidade e a quantidade de água do São Francisco

05/03/2020 - 4:50

A palavra de ordem do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) é: revitalizar, investindo em projetos de recuperação ambiental, tais como proteção de nascentes, recarga de aquíferos, recomposição de vegetação, sobretudo ciliar, e combate a processos de erosão. Entre 2012, ano em que se iniciou a cobrança pelo uso da água, até 2019, foram investidos mais de R$ 42 milhões, com a contratação de 60 projetos hidroambientais. As reivindicações partiram da própria comunidade, motivadas pela degradação do Velho Chico.

Além disso, o CBHSF investiu quase R$ 5 milhões com a execução de projetos ligados ao saneamento básico, entre os anos de 2017 e 2018. Entre os muitos exemplos, vale citar a implantação do sistema de abastecimento de água (SAA), na aldeia indígena Serrote dos Campos, do povo Pankará, em Itacuruba (PE), e adequação da estrada vicinal de acesso ao povoado de Resina, em Brejo Grande (PE).

Outra importante ação que o CBHSF desenvolve é a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) que são fundamentais para a saúde ambiental dos municípios brasileiros. Por decisão institucional, o colegiado resolveu auxiliar os municípios localizados na bacia no que diz respeito ao financiamento dos PMSB, reforçando, assim, o compromisso do Comitê em fortalecer as ações de preservação e manutenção dos afluentes inseridos na bacia, minimizando as cargas de poluição lançadas nos cursos d’água.

Até o momento, o CBHSF contratou a elaboração de 63 PMSB e investiu pouco mais de R$ 10 milhões. O último chamamento do Comitê que está em curso contemplará mais 48 cidades da bacia hidrográfica do Velho Chico.

Os municípios contemplados pelo PMSB do CBHSF foram selecionados de acordo com sua situação ambiental, quer seja pela necessidade de ampliação do sistema de abastecimento de água; a urgência de novos mananciais de abastecimento; o lançamento de esgoto sem tratamento à montante da captação; além da ocorrência de inundações ou alagamentos em áreas urbanas, entre outros critérios. Vale observar que, uma vez criado, a execução do plano de saneamento ficará a cargo das prefeituras ou por concessões privadas ou públicas.

 

Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Luiza Baggio
*Foto: Marcelo Andrê