O saneamento básico é considerado uma das infraestruturas mais atrasadas do Brasil e enfrenta dificuldades diversas e que vão além da expansão das redes de água e esgotos. Há problemas graves de eficiência no setor, que comprometem a qualidade dos serviços para o cidadão e a própria sustentabilidade financeira dos operadores. Um dos desafios diz respeito a perdas de água potável, que seriam suficientes para abastecer um terço da população brasileira durante um ano. Esse gargalo exige medidas de gestão para enfrentar e mitigar vazamentos, furtos, erros de leitura do hidrômetro, entre outros fatores, que causaram um prejuízo acima de R$ 11 bilhões em 2017.
É o que revela o estudo “Perdas de Água 2019 (SNIS 2017) – Desafios para disponibilidade hídrica e avanço da eficiência do saneamento básico”, feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, e lançado em junho de 2019. Com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2017, o estudo mostra que a média de perda de água potável no país foi de 38,3%, ou seja, para cada 100 litros de água captada, tratada e pronta para ser distribuída, 38 litros ficam pelo caminho devido aos vazamentos, erros de leitura dos hidrômetros, furtos (famoso “gato”), entre outros problemas.
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TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Iara Vidal com informações do Instituto Trata Brasil
Foto: Edson Oliveira