O I Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco vem sendo uma oportunidade para que estudantes universitários tenham acesso aos estudos e metodologias de pesquisas sobre temas como recursos hídricos e meio ambiente. Na tarde desta terça-feira (07/06), o público se dividiu em salas temáticas para assistir a diferentes palestras, que revelavam a riqueza de olhares científicos sobre a bacia do Velho Chico.
“Assistir a essas palestras é importante, pois estão nos mostrando a situação atual do rio, as pesquisas e os parâmetros de como devemos agir, tanto como pesquisadores, como cidadãos preocupados com o meio ambiente”, destacou Elianderson Gomes, 21 anos, estudante do 6º semestre de Biologia da Universidade Federal do Val do São Francisco (Univasf), instituição que sedia o Simpósio. Para o estudante, a riqueza do encontro está em envolver várias áreas de estudo, integrando conhecimentos, “pois o rio tem várias problemáticas, que precisam ser vistas sob vários olhares; um só viés não é suficiente para se entender um rio com a dimensão do Velho Chico”, pontuou.
Tiago Rodrigues, 18 anos, veio de Maceió, onde cursa Engenharia Agronômica na Universidade Federal de Sergipe (UFS), e ficou contente ao descobrir novas formas de abordagem e de pesquisa no seu campo de estudo. “Estou interessado em pensar novos modelos de irrigação que possam aumentar as áreas produtivas sem provocar desmatamento. Um encontro como esse serve para encontrar soluções”, elogia.
Para Felipe Alves, 25 anos, do 6º semestre de Biologia, um fator relevante no Simpósio é poder participar de debates que envolvem cientistas com visões distintas. “Você ouve argumentos de dois lados, tanto do ponto de vista da conservação da biodiversidade, como outros preocupados com o lado econômico, com aquilo que o rio pode oferecer”, observou, sendo complementado por uma colega: “Aí é que entra a gestão, pois não é só conservar. É preciso interagir para que um sistema não se sobreponha ao outro”, defendeu Érica Freitas, 23 anos, estudante do 9º período de Biologia da Univasf, colocando em prática os debates do grupo de trabalho sobre governança, um dos cinco eixos do Simpósio, juntamente com qualidade da água, quantidade da água, recuperação hidroambiental e dimensão social e saúde.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF