13/03/2015 - 17:10
A problemática da vazão reduzida do Rio São Francisco será motivo de nova reunião de avaliação com o setor elétrico, na próxima terça-feira (17.03), na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília. A pauta da reunião será a análise dos resultados e os impactos provocados pela prática da vazão defluente de 1.000 m³ por segundo, praticado entre 12 de janeiro e 1º de fevereiro, no trecho compreendido entre Sobradinho (BA) e Xingó (AL), no período de carga leve, ou seja, entre 0h e 7h de segunda a sábado e durante todo o dia, aos domingos e feriados.
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, irá participar da reunião. Durante os encontros anteriores, que acontecem a cada 30 dias, em média, ele tem se colocado como crítico da metodologia atualmente utilizada pelo setor elétrico para a tomada de medidas nesse sentido. Os pedidos de redução da vazão têm se tornado recorrentes desde abril de 2013 e o presidente do Comitê tem insistido para a definição de alguns itens importantes para a preservação do rio.
De maneira incisiva, Anivaldo Miranda tem cobrado do governo federal o cumprimento de promessas anteriormente propostas, para que a cada dois reais investidos nas obras de transposição das águas do Velho Chico, um real seja aplicado para a recuperação do manancial. “O que não vem sendo cumprido até agora”, critica. Para Miranda, a sistemática tradicional de operação dos reservatórios não contempla, de forma equilibrada, os usos múltiplos das águas e agrava, ainda mais, a crise ambiental na calha do São Francisco. A reunião está marcada para começar as 9h na sede da ANA, em Brasília.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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