24/09/2019 - 9:11
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) representa hoje uma das mais bem-sucedidas experiências de gestão democrática, participativa e descentralizada dos recursos hídricos no Brasil.
Além dos projetos de recuperação hidroambiental, dos planos municipais de saneamento básico, das ações de educação ambiental e da promoção de conhecimento técnico-científico desenvolvidos pelo CBHSF com os recursos oriundos da cobrança pelo uso da água, o Comitê dispensa atenção especial às comunidades tradicionais da bacia do Velho Chico.
Eles representam grande parte dos mais de 16 milhões de brasileiros inseridos na bacia do Velho Chico. Apesar disso e de sua antiguidade e importância, não se tem uma quantificação precisa dessa representação.
Entre os povos e comunidades tradicionais do rio São Francisco estão os quilombolas, comunidades de fundo de pasto, pescadores artesanais, ribeirinhos, sertanejos, vazanteiros, caatingueiros, geraizeiros, entre outros.
Por seus processos históricos e condições específicas de pobreza e desigualdade, as comunidades tradicionais acabaram vivendo em isolamento geográfico e/ou cultural, tendo pouco acesso às políticas públicas de cunho universal, o que lhes colocou em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica, além de serem alvos de discriminação racial, étnica e religiosa. Por isso, ao longo de sua atuação, o Comitê vem dando lugar de destaque a essas comunidades.
Entre 2013 e 2019 o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco desenvolveu dez projetos voltados para as comunidades tradicionais da Bacia do Velho Chico.
Saiba mais em nosso podcast:
Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Mariana Martins e Luiza Baggio
*Produção: Luciano Mafra e Fernanda Sodré
ASSINE O BOLETIM
Quinzenalmente, o CBHSF envia por e-mail as principais notícias sobre a bacia.
