06/07/2016 - 8:34
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, foi o moderador, nesta terça-feira (05.07), da mesa redonda que tratou sobre o desastre ambiental na bacia do rio Doce, durante a programação do XVII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), que vem acontecendo no Hotel Othon Palace, em Salvador (BA).
O incidente ocorreu em novembro de 2015, após o rompimento da barragem de rejeitos de minério do Fundão, na cidade de Mariana (MG), resultando na morte de 19 pessoas e perdas ambientais incalculáveis para o ecossistema da bacia hidrográfica, que corta ainda o estado do Espírito Santo. O acidente foi o maior de natureza ambiental já registrado no país.
Na discussão, que contou com a participação do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH Doce), Leonardo Deptulski, e do ex-ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, foram abordados as causas que levaram à tragédia e suas resoluções perante à Justiça. A Samarco, empresa responsável pela operação da barragem, deverá desembolsar cerca de R$ 20 bilhões em medidas para reparação social, ambiental e econômica dos danos causados pela enxurrada de lama.
Discussões
Até sexta-feira (08.07), o Encob trará à tona temas que evidenciam os gargalos da lei 9.433/1997, a chamada Lei das Águas. O intuito é mensurar os prós e contras dos 20 anos da sua aplicabilidade na gestão dos recursos hídricos brasileiros. São aguardados cerca de 1.300 inscritos nos cinco dias de debates.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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