A professora Yvonilde Medeiros, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresentou o resultado de um estudo de sua autoria, tendo como foco as vazões ambientais no Baixo São Francisco. A exposição, apresentada durante a plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), deixou a plateia perplexa, ao expor que bastaria o manejo das águas liberadas pelos barramentos para garantir a reprodução das espécies e incrementar a diversidade do bioma local.
A apresentação da pesquisadora, realizada na tarde desta quinta-feira (20.11), em Maceió/AL, também aponta que a regularização do pulso de inundação e a retirada de água para a agricultura exercem grande interferência no nível do Velho Chico. De acordo com Yvonilde Medeiros, os efeitos provocados pelo setor elétrico não são os únicos fatores responsáveis pelo quadro catastrófico registrado atualmente no Baixo São Francisco.
Ela alerta, ainda, que a prática de vazão mínima significa a morte para o meio ambiente. “A região do Baixo é bastante carente de iniciativas preservacionistas, apesar de ser considerada como área prioritária para manter os processos ecológicos”, conclui a professora.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF