
Irrigantes do município de Poço Redondo, em Sergipe, receberam nos dias 21 e 22 de maio, no auditório da sede da Codevasf no assentamento Jacaré-Curituba, uma capacitação para manejo da irrigação na bacia hidrográfica do rio São Francisco. O curso ofertado gratuitamente foi realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), com o apoio da Agência Peixe Vivo (APV) e da Prefeitura Municipal de Poço Redondo (SE). A capacitação foi ministrada pela empresa Água & Solo.
Rosa Cecília, secretária do Baixo São Francisco do CBHSF, esteve presente para explicar o papel do Comitê e mostrar que a cobrança pelo uso da água é necessária para que possam ser feitos investimentos em prol dos ribeirinhos, quilombolas, indígenas, na preservação do rio São Francisco e em projetos de requalificação ambiental. “Capacitações como essas são imprescindíveis para garantir que os irrigantes possam utilizar a água de forma correta e responsável, além de permitir que utilizem seus insumos de maneira mais econômica, ou seja, minimizando possíveis perdas”, explicou.
Ariana Maria Costa, secretária de Agricultura, Igualdade Racial e Desenvolvimento Sustentável de Poço Redondo (SE), disse que o curso foi de suma importância para todos os assentados que integram o assentamento Jacaré-Curituba. “Somos o maior assentamento de área irrigada da América Latina e essa capacitação veio na hora certa. Esse curso teve a participação de irrigantes que trabalham aqui no município há mais de 15 anos com suas próprias técnicas e com essa capacitação aprendemos as novas técnicas sobre o uso correto da água e do solo, tudo feito sem desperdício. O município fica grato ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a Agência Peixe Vivo e a empresa Água & Solo”.
Para Miguel Feitosa Jr, produtor de tangerina, limão-taiti e goiaba em Poço Redondo (SE), a capacitação foi de grande importância e valia, pois ensinou a todos uma nova forma de trabalho que visa aumentar a produtividade e a redução do consumo de água. “Nos trouxe também informações com relação a tecnologia, como é o caso do irrigás, e aparelhos que podemos colocar na terra a fim de medir a profundidade do que foi irrigado para concentrar tudo no local exato com o intuito de não perder os nutrientes, adubos e outros materiais. Tudo isso é economia de insumos, da água. Serei um grande entusiasta e um transmissor do que foi aprendido durante a capacitação para que haja uma conscientização e a gente não degrade nosso solo, não perca nossos investimentos e aumentemos nossa produção”, pontuou.
Assessoria de Comunicação do CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Deisy Nascimento
*Fotos: Deisy Nascimento