Mapa simula caminho dos rejeitos em caso de rompimento das barragens Forquilha I, II e III — Foto: Ministério Público/Divulgação
Famílias de Ouro Preto e Itabirito, vizinhas a barragens da Vale, na Região Central de Minas Gerais, serão obrigadas a deixar suas casas após ampliação de área de risco.
Segundo a Defesa Civil, a retirada das famílias a é necessária por que a Vale ampliou a chamada área de autossalvamento, que abrange o caminho da lama de rejeitos, caso alguma destas estruturas venha entrar em colapso.
O aumento é resultado do Termo de Compromisso firmado entre o governo do estado, o Ministério Público e a mineradora.
Ainda segundo a Vale, as famílias vão receber assistência, hospedagem e depois moradias temporárias custeadas pela empresa.
A Forquilha I e III estão em nível três de emergência, ou seja, risco iminente de rompimento. A Forquilha II e a Grupo estão em nível dois, o que significa problemas na estrutura e determina a retirada imediata da população. Em nível 1 está a Forquilha IV, que aponta anormalidades na barragem, mas sem risco iminente.
A retirada vai acontecer neste mês de julho. As famílias começaram a ser cadastradas nesta terça-feira (30).
“Além da hospedagem em hotéis e, posteriormente, em moradias temporárias com aluguel social custeado pela Vale, serão assistidas por atendimento psicossocial, alimentação e transporte para necessidades básicas e emergenciais, como trabalho, escola e consulta médica”, disse a Defesa Civil.
Os animais serão levados a uma fazenda administrada pela mineradora. Outras onze famílias já tinham sido retiradas em 2019 por causa da subida de nível de alerta das Forquilhas I e III.
*Fonte G1 – Belo Horizonte