O nosso querido Velho Chico vem sofrendo a cada dia com a quantidade de terra em seu leito d’água. O forte assoreamento nas águas sãofranciscanas está diretamente ligado ao mau uso do solo e à degradação ambiental da bacia hidrográfica, que amarga intensos processos de desmatamentos, monoculturas e garimpos predatórios, além de construções irregulares em suas matas ciliares.
Com o assoreamento, o rio vem ficando mais raso. O desgaste vem acarretando perdas significativas à navegabilidade, aos pescadores, comunidades tradicionais e demais ribeirinhos que têm o Velho Chico como fonte de vida.
Preocupado com o aumento desordenado desse assoreamento, o CBHSF vem executando com recursos da cobrança obras de recuperação hidroambiental que priorizam técnicas como o cercamento de nascentes, adequação de estradas rurais, construção de curvas de nível e paliçadas, bem como o envolvimento da população local em trabalhos de mobilização social e educação ambiental, incluindo replantio de espécies nativas. Ao todo, já foram investidos cerca de R$21 milhões em 43 projetos espalhados pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
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