No novo vídeo, publicado no canal do CBHSF, no Youtube, Dona Luzia afirma, enquanto retira da madeira uma peça única, “carranca não é saber, é paciência”. Carranqueira tradicional de Pirapora (MG), Dona Luzia chegou à cidade ainda moça, lá conheceu a arte das carrancas, e logo passou a se dedicar ao ofício.
Na peça, Dona Luzia conta histórias de sua chegada à cidade mineira, de como começou a esculpir as carrancas por influência do irmão, e da criação da associação de caranqueiros da cidade. “Se colocasse as carrancas na frente do barco, não tinha nada, não tinha problema nenhum com as pessoas do barco. Os ‘caboco d’água’ não chegavam nem perto, ficavam com medo. Dizem que existia mesmo, e que eles espantavam com as carrancas”, conta Dona Luzia.
Confira o vídeo na íntegra:
Assessoria de Comunicação do CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Foto: Leo Boi