As obras de transposição das águas do Rio São Francisco foi tema de debate na XXV Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), realizada em Belo Horizonte (MG). O representante do Ministério da Integração, José Luiz de Souza, apresentou um relatório sobre o andamento das obras e a importância da transposição, de acordo com visão do governo federal.
Na sua apresentação, Souza apontou 23 açudes, dos quais 21 sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), para a recuperação e revitalização, com a finalidade de reforçar a capacidade hídrica da transposição, como obras complementares. Ele explicou que houve uma fase de renegociação de contratos, período no qual houve críticas a respeito do andamento das obras. Depois da renegociação contratual, segundo ele, o número de trabalhadores aumentou de 9mil para 10.400.
Ainda conforme José Luiz de Souza, é normal que as obras da transposição transcorram em estágios diferentes. “Em alguns casos, há trechos que ainda estão começando”, declarou. A respeito do chamado eixo sul da obra, que fica no Estado da Bahia, ele justificou que há estudos quanto à viabilidade técnica, o que não representa abandono do trabalho.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF