Apesar de gerarem uma energia classificada como limpa e renovável, a operação das centenas de usinas espalhadas pelo Brasil gera danos ao meio ambiente e tem matado milhares de toneladas de peixes. O Rio São Francisco tem oito usinas hidrelétricas em sua calha (Três Marias, Sobradinho, Apolônio Sales, Paulo Afonso I, II, III e IV, Luiz Gonzaga e Xingó) e, em 2020, o governo federal incluiu a construção de mais uma, a UHE Formoso, em Pirapora, em Minas Gerais.
Para falar sobre esses impactos na conservação de peixes e na manutenção do pescado, conversamos com o biólogo, mestre em Ecologia e doutor em Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos, Paulo Santos Pompeu. Professor associado da Universidade Federal de Lavras, ele é um dos responsáveis pelo estudo que estima grandes impactos advindos da construção da UHE Formoso, publicado no periódico científico Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems e assinado por dez biólogos brasileiros.
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Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Produção: Luciano Mafra e Mariana Martins