Preocupado com a biodiversidade e a reprodução dos peixes, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco desenvolve um projeto para recuperação das lagoas marginais da região do Alto Rio São Francisco, em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Para isso assinaram um Termo de Cooperação Técnica no ano de 2018 que será renovado para o período de 2021 a 2023.
As lagoas marginais, como o próprio nome sugere, são corpos d’água localizados às margens do rio São Francisco, compondo o meio físico das planícies de inundação. Nas cheias, recebem as águas das inundações através de canais chamados de sangradouros que conectam as lagoas com o rio. Nessa época, inúmeras espécies de peixes vão até as lagoas marginais para desovar, pois elas possuem águas calmas e disponibilidade de alimentos para que os alevinos cresçam o suficiente para voltarem para o curso d’água nas próximas inundações. Assim, as lagoas marginais são responsáveis pelo aumento significativo da quantidade de vida no São Francisco.
O projeto de recuperação das lagoas marginais teve início a partir do Movimento Carta de Morrinhos. Quem nos conta é o representante da Cemig no Comitê, Renato Júnio Constâncio.
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Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Produção: Mariana Martins e Luciano Mafra