O projeto de sustentabilidade socioambiental no Semiárido, que prevê a instalação de 74 sistemas fotovoltaicos residenciais e 10 sistemas para poços de abastecimento e cercamento no município de Glória (BA), entrou na reta final do processo de instalação dos sistemas.
A empresa SolarTerra, contratada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), vem realizando os serviços financiados por meio de recursos oriundos da cobrança pelo uso da água na Bacia do São Francisco. Ao todo, o projeto tem o investimento de mais de R$ 1,6 milhões na instalação de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica conectado à rede elétrica (on grid) e sistema de baterias (off grid), para bombeamento de poços tubulares e geração de energia em residências de famílias em vulnerabilidade social, tendo pelo menos um membro da família com diagnóstico do espectro do autismo.
Além da instalação dos sistemas, as famílias também devem participar de um curso prático/teórico para melhor entendimento do funcionamento das placas e geração de energia. A empresa também vai realizar o processo de homologação dos sistemas junto à concessionária de energia do estado, a Coelba.
“Também firmamos parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Paulo Afonso, dando andamento à Proposta de Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto, a Solarterra e o CBHSF. As instalações foram iniciadas no final de agosto e mais de 50 já foram realizadas”, explicou a mobilizadora social da empresa SolarTerra, Danielle Dantas.
O uso de fontes renováveis de energia tem se tornado o maior investimento do Brasil nos últimos anos na busca da transição energética, Este processo visa, além do aspecto econômico, à sustentabilidade, diminuindo os impactos ambientais com a redução das emissões de carbono na atmosfera. Com isso, o Plano de Recursos Hídricos do São Francisco (PRH SF 2016-2025), considerando suas múltiplas possibilidades, incentiva e investe nessas alternativas, como forma de aliviar a pressão sobre os recursos hídricos, que ainda respondem por mais da metade da matriz elétrica brasileira (55%).
Assessoria de Comunicação do CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Juciana Cavalcante
*Foto: SolarTerra