Tem início hoje (10.07), a campanha de avaliação do Baixo São Francisco, cujo objetivo é identificar pontos críticos relacionados à redução da vazão do rio, que teve início há dois meses, de acordo com autorização da Agência Nacional de Águas – ANA. A redução para 1.100m³/s ficou abaixo do nível mínimo, de 1.300m³/s. Durante a expedição, que ocorrerá até o dia 15 de julho, serão levadas em consideração questões relacionadas aos impactos ambiental, social e econômico para a população ribeirinha da região.
A análise será realizada pelos integrantes da expedição: os representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, da Sociedade Ambiental Canoa de Tolda, da Universidade Federal de Sergipe – UFS, da Universidade Federal de Alagoas – Ufal, Universidade Federal da Bahia – UFBA, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, com apoio logístico da AGB – Peixe Vivo, a agência de bacia do São Francisco.
Nesse primeiro dia, o grupo parte de Brejo Grande, em Sergipe, para percorrer 40 Km da foz do Velho Chico até Barra das Araras, passando pelo canal da Parapuca, e pelas localidades de Mangabeira, Ilha da Cruz, Barra da Costinha, Barra da Faísca e Funil. De acordo com Carlos Eduardo Ribeiro Júnior, presidente da Canoa da Tolda, a ação culminará na formação de um grupo de trabalho consistente para discutir as principais dificuldades do Baixo São Francisco. “Pretendemos desenvolver um relatório com dados sobre os impactos das barragens, problemas de erosão, assoreamento, lagoa marginal, a questão da foz, entre outros temas”, afirma ele, que também é coordenador da Câmara Consultiva Regional do Baixo São Francisco do CBHSF.
Assessoria de Comunicação do CBHSF