A Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco se reuniu na última quinta-feira, 12, em Juazeiro, na Bahia, para discutir, entre outros temas, o processo eleitoral do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). A presença de técnicos da Gesois, empresa contratada para a mobilização em prol das eleições, permitiu a avaliação de como as organizações da bacia estão sendo convocadas a participar desse importante processo de renovação dos membros do colegiado. Outros temas da reunião da CCR Submédio foram os impactos da redução de vazões; a campanha “Eu Viro Carranca Pra Defender o Velho Chico”, que ocorre no dia 3 de junho, e o I Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que será realizado entre os dias 5 e 9 de junho.
Participaram da reunião representantes de comitês de bacias afluentes do Velho Chico, como do rio Salitre e do lago de Sobradinho, instituições de ensino, como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Universidade Federal da Bahia (Ufba), organizações ambientais como o IRPPA, além da Prefeitura Municipal de Juazeiro. “Estamos dando total apoio a essa mobilização para que a sociedade esteja inteirada e possa participar desses debates pelos seus direitos e pela defesa das demandas ambientais em nossa região”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública de Juazeiro, Agenor Souza, que possibilitou a realização da reunião na sede do órgão.
Representando a comunidade acadêmica, a professor Luzineide Carvalho, do Curso de Pedagogia da Uneb-Juazeiro, defendeu a importância da integração das instituições de ensino nas atividades do comitê de bacia, pois “as ações de conscientização ambiental exigem formação educacional continuada e mudanças culturais significativas”, explicou. Conforme foi destacada na reunião, uma importante iniciativa do CBHSF de integração com os pesquisadores será o I Simpósio da Bacia, cujas inscrições estão abertas no sbhsf.com.br
“A reunião possibilitou o debate sobre o processo de mobilização para as eleições do CBHSF, que ainda possui algumas fragilidades que precisam ser superadas e ainda temos hábil para rever algumas metodologias. Os participantes deram suas contribuições, principalmente sugerindo a intensificação da divulgação nos meios de comunicação mais populares, como o rádio, e exigiram que a mobilização atingisse organizações sociais menores, que representam o usuário direto do rio”, avaliou Uilton Tuxá, coordenador da CCR Submédio.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF