Ao longo de sua extensão (2.863 km), o Rio São Francisco apresenta um perfil populacional diverso que trafega em uma linha de grandes contrastes, com áreas com elevados níveis de riqueza e densidade demográfica, enquanto outras localidades têm reduzidos níveis de renda.
É nesse contexto que vivem os povos e comunidades tradicionais do rio São Francisco: quilombolas, indígenas, comunidades de fundo de pasto, pescadores artesanais, ribeirinhos, sertanejos, vazanteiros, caatingueiros, geraizeiros, entre outros. As comunidades tradicionais representam grande parte dos mais de 18 milhões de brasileiros inseridos na bacia do Velho Chico.
A cartilha “Os povos do Velho Chico” apresenta as comunidades tradicionais que vivem e tiram o seu sustento do Rio São Francisco, cuja garantia de seus direitos territoriais, assim como dos direitos do Rio São Francisco, são princípios cujos benefícios são coletivos. O direito à água limpa, à reprodução da vida, à liberdade, o direito de ser quem se é, de sentir, tocar, correr, pular, o direito de cumprir a sua função biológica e social, de ter ciclos e completar seus ciclos, o direito a fluir, das nascentes à foz, o direito ao respeito à sua natureza e cultura – são direitos comuns ao Rio São Francisco e ao seu Povo.
A publicação busca jogar luz sobre essas questões, pois uma Bacia Hidrográfica se faz, fundamentalmente, de gente.
Confira a cartilha na íntegra:
Assessoria de Comunicação do CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social