Começa neste sábado (7) a edição 2013 de “O Museu no Balanço das Águas”, projeto realizado pelo museu Coleção Karandash de Arte Popular e Contemporânea, este ano com patrocínio da Funarte e apoio do Sebrae-AL. As atividades do barco-museu da Coleção Karandash terão início no município de Belo Monte, a 230 km de Maceió, aportando entre os moradores ribeirinhos para uma série de oficinas de artes visuais e fotografia, durante três dias. Em seguida, no dia 10, a embarcação segue para o povoado Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar (a 250 km da capital), onde ficará por mais três dias, encerrando a jornada no povoado Entremontes, em Piranhas (a 280 km), nos dias 13, 14 e 15 de setembro.
Para monitorar as seis oficinas de três dias em cada comunidade (com sete horas/aulas por dia) foram chamados de volta artistas que trabalham com o projeto – coordenado pelos artistas visuais Dalton Costa e Maria Amélia Vieira, tutores da Coleção Karandash – desde a primeira navegação do barco, em 2008. O fotógrafo Juarez Cavalcanti é um deles. Mais uma vez, Cavalcanti ministrará uma disputada oficina de Fotografia.
Este ano, porém, o projeto contará pela primeira vez com o olhar de Celso Brandão, fotógrafo e documentarista que também realizará uma oficina de Fotografia.
Além destes, os artistas mineiros cariocas Rubem Grilo e Adriana Maciel realizarão, respectivamente, as oficinas “Colagem – Papeis das Imagens”, de xilogravuras, e “Assim É, se lhe Parece”, que une cenografia e desenho. Completam o time de monitores os próprios organizadores da ação, Dalton Costa (Escultura) e Maria Amélia (Pintura e Desenho).
Ação de arte-educativa
Desde a primeira jornada em 2008, o barco O Museu no Balanço das Águas realiza oficinas de arte-educativa em povoados às margens do baixo rio São Francisco, no sertão alagoano. Em 2010 e 2008 foram realizadas duas edições de uma nova modalidade do projeto, que é “O Cinema no Balanço das Águas”, que levou a essas comunidades, além das oficinas de fotografia e de artes visuais, novos cursos de cinema, incluindo cinema de animação.
O projeto incorpora artistas populares de região, que participam como assistentes das oficinas. A proa e o convés do barco-museu são decorados com esculturas de mestres como Fernando Rodrigues (1928-2008), Véio, Resêndio, José de Tertulina e Zezinho. Este ano, a embarcação foi totalmente reformada, ganhando pintura e motor novos.
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