Já falamos aqui sobre o pato-mergulhão, que é conhecido como um termômetro para o Velho Chico por ser uma espécie exigente no quesito de qualidade de habitat em que vive – águas limpas e transparentes, sendo um bom indicador de poluição nos rios, já que migram para outros locais logo no primeiro sinal.
Assim como o pato-mergulhão, as baronesas também são indicativos de poluição. Elas são plantas aquáticas que proliferam ao sinal da poluição proveniente do despejo de esgoto nos rios.
As baronesas estão cada vez mais avançando no rio São Francisco, principalmente nas áreas da região do Vale do São Francisco. Na orla de Petrolina/PE, cidade da região do Vale do São Francisco, no sertão pernambucano, as margens já estão cercadas por essas plantas.
Mas não pense que ela é uma planta ruim que estraga o rio, pelo contrário, apesar delas aparecerem ao sinal de poluição, as baronesas são espécies de filtros que se alimentam dos dejetos. O problema é que, quando a baronesa morre, tudo o que a planta absorveu e que ainda não foi jogado fora do manancial vai ser devolvido para a água do rio. É preciso retirar as baronesas e dar outras providências no despejo do esgoto das cidades.