O ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, abriu oficialmente nesta quinta-feira, dia 15 de setembro, no Othon Palace Hotel, em Belo Horizonte, a XXX Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, destacando a relevância do encontro em colaborar com sugestões e proposições para as ações propostas pelo governo federal para a revitalização do Velho Chico. “Tenho certeza que o que for debatido aqui será observado pelo governo na elaboração do nosso programa, que objetiva um São Francisco vivo, forte, que possa contribuir efetivamente para o desenvolvimento nacional”.
Barbalho ressaltou o empenho governamental em propor uma nova realidade para o São Francisco. Lembrou que no dia 10 de agosto o Programa de Revitalização foi instituído oficialmente pelo governo federal, que criou um arranjo institucional em duas instâncias: o Comitê Gestor, presidido pela Casa Civil da Presidência da República; e a Câmara Técnica, composta por representantes de órgãos que atuam na bacia do São Francisco, com o objetivo de subsidiar a tomada de decisões do Comitê Gestor.
– Sabemos que o Brasil abriga a metade das bacias hidrográficas existentes no mundo e é o pais número 1 em reserva de água doce. Temos consciência também da necessidade de encontrar o caminho certo para construir um novo Chico, que garanta quantidade e qualidade das suas águas, sem abrir mão da sustentabilidade ambiental, disse o ministro.
O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, manifestou satisfação com a fala de Helder Barbalho, destacando o envolvimento do Comitê com a nova proposta governamental: “Queremos um programa que tenha metas a cumprir, que envolva estados e municípios, a sociedade civil, as populações ribeirinhas. Sabemos que nem no Brasil nem em qualquer outro lugar do planeta, o governo vai resolver alguma coisa sozinho. Por isso, apoiamos, sim. E queremos contribuir com todo o nosso entusiasmo”.
Entusiasmo que, segundo o presidente, pode ser visto no semblante dos participantes da plenária. “Estamos terminando uma gestão com o sentimento do dever cumprido”, disse Miranda, voltando a defender o Pacto das Águas, “que defina a quantidade de entrega e recebimento das águas do São Francisco, estabeleça novas regras para operação dos reservatórios, e contribua para que possamos mudar a matriz energética do nosso Velho Chico”.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF